motivação.

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domingo, 28 de novembro de 2010

Uma nova chance.


Helena é meu nome. Falar sobre mim é sempre muito doloroso, tive que aprender a viver sozinha muito jovem, aos 16 anos comecei a trabalhar como modelo, minha mãe morreu pouco depois que nasci, sou a mais nova de duas irmãs. Meu pai sempre foi muito machista, não entendia o meu trabalho, minha irmã casou muito cedo com um homem bom, agradeço a Deus por tê-la comigo e fazer parte de sua família. Hoje não trabalho mais como modelo, passei da idade, ficaram apenas as lembranças do tempo em que triunfei no mundo onde a beleza era tudo, confesso que com toda aquela fama e glamour me deixei deslumbrar, ao extremo de jogar uma, e talvez a única, oportunidade que tive de ser feliz e formar uma família como a de minha irmã. Aos 19 anos conheci um homem que me marcou muito, falar disso me dói tanto, namoramos por 1 ano, ele estava se formando e tinha outras pretenções de futuro, queria formar uma família, me jurou fidelidade e amor eterno, um dia recebeu uma proposta de emprego no exterior e me pediu em casamento. Eu vivia o sonho de toda modelo, estava concretizando minha carreira e ganhando muito dinheiro, a última coisa que queria era largar tudo e começar uma vida nova, naquele tempo não sabia que o dinheiro e a fama são passageiros, esnobei e reneguei todo o amor que ele me deu. Nunca mais soube notícias suas até que meu cunhado recebeu uma proposta de sociedade em sua empresa, não sei se foi por acaso, mas ele voltou. Me preparo para esse reencontro desde o dia em que o vi partir naquele avião com lágrimas no olhos e o coração em pedaços, será que a vida está nos dando uma segunda chance? Dessa vez não vou disperdiçar a chance de buscar minha felicidade e recuperar meu grande e único amor.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O tempo passa...


Me chamo Fernando, sou um homem de poucas palavras, costumam me chamar de sério demais. As vezes me acho muito "certinho", é o meu jeito, a vida me fez ser assim; quem fala demais e expõe seus sentimentos pode escutar o que não quer e se magoar. Posso falar disso por experiência própria, senti na pele a dor da descepção e desilusão de um amor tão forte e verdadeiro, mas acredito que isso se aplique apenas ao meu ponto de vista. Sou um homem à moda antiga, sou do tempo da bossa nova, sinceramente, eu era, antes de ver que a vida é bem diferente do que imaginamos que seja. Por muito tempo fiquei preso a uma dor que me consumiu por longos anos, hoje estou pronto para enfrentar quem me magoou, mas tenho que confessar que não sei se vou controlar meu coração quando reencontrar minha antiga paixão. Depois de acreditar que a vida era difícil mas não viveríamos sem um grande amor, hoje estou "reciclado", temos que dar valor as coisas que nos fazem bem. Não sou mais o recém homem cheio de sonhos e ilusões de 11 anos atrás, amadurei muito, meu objetivo é o meu trabalho, meu foco e minha vida. O homem apaixonado de antes não existe mais, não perco tempo com besteiras, a vida é feita de realidades e não de sonhos.

O bebezinho da mamãe cresceu.


Meu nome é Pedro, tenho 18 anos, pra ser sincero estou quase completando, falta bem pouquinho. Moro com meus pais e minha irmã mais velha e única que tá viajando pela Europa fotografando desfiles, essas paradas que ela curti. Eu sou do tipo boa pinta, gosto de me vestir bem, mas não sou nenhum "filhinho de papai". O que mais gosto de fazer é sair com meus amigos, conhecer novas gatinhas, claro; mas minha paixão é a adrenalina dos esportes radicais, o que eu pratico é o motocross, meus pais não gostam muito, mas dou meu jeito de ir nas corridas escondido da minha mãe que morre de medo que eu vá me machucar. Tenho muitos amigos ao meu redor, 2 são meus "brothers" e sei que posso contar; mas minha melhor amiga que me apoia e aconselha é minha irmã Alice, eu posso dizer com toda certeza que eu tenho mais juízo que ela, mas não existe pessoa mais especial no mundo, somos unidos demais, não vejo a hora de rever minha irmã chatinha que adora me encher o saco quando me chama de "pivete" e me tratar como uma criança, mal sabe ela que eu já sou um homem. Meu pai traçou toda minha vida, como não conseguiu fazer minha irmã se interessar pela empresa da família quer que eu assuma esse cargo; quando ele descobrir o que eu quero de verdade pra mim vai "surtar". Tem uma mina querendo ser mais que amiga, tô bem animado com esse lance de namorar, mas não garanto muita coisa não. Vou pegar umas ondas com a galera, fuuuuuiii...!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Garota não, mulher.


Meu nome é Alice, tenho 23 anos, 1,71 m de altura e peso 67 Kg. Não sou mais uma pessoa no mundo, eu vim pra ficar e marcar presença. Sou de uma família muito rica, meu pai é um empresário do ramo da tecnologia aplicada a empresas multinacionais; minha mãe é dona de casa, antes de se casar pintava perfeitamente, foi assim que conheceu meu pai, em uma de suas exposições; tenho um irmão de 17 anos, está quase completando 18, mas pra mim vai continuar sendo meu pivete, somos muito amigos, do tipo que já acorda perguntando pelo outro, ele esta em tudo comigo e eu colo nele em qualquer parada; conosco mora minha tia irmã mais nova e única da minha mãe, apesar do ar sofisticado e sério, é muito linda e tem uma personalidade muito forte, acho que puxei um pouco desse lado da família. Ultimamente estava em uma viagem, sou fotógrafa por opção, me formei em economia empresarial; descobri depois de me formar que não nasci para comandar uma empresa tão grande e "complicada". Adoro fotografar, modéstia parte, sou muito boa no que faço, apesar da minha pouca idade tenho muita experiência. Assim que resolvi o que queria fazer procurei um estágio com um maquiador amigo da minha mãe, as coisas caminharam bem, passei alguns meses viajando pela Europa fotografando desfiles e ensaios para revistas. Depois de uma temporada longe bateu a saudade de casa, apesar de falar com minha mãe e meu irmão todos os dias durante os 7 meses que estive viajando, é incrível mas não aguento de vontade de abraçar cada um. Quando cheguei em casa, logo na recepção notei que muita coisa mudou durante o tempo em que estive fora, inclusive comigo mesma; acho que amadureci minha teimosia e meu amor pela liberdade, essa pra mim é como um tesouro que protejo com unhas e dentes para ter meu direito de ir, vir e fazer o que me "der na telha". Depois de muitos relacionamentos frustrados, pois nenhum desses conseguiu me fazer "perder o juízo" pra valer, mas nem todos foram inúteis, Alex marcou um pouco, chegamos a ficar juntos por 1 ano e meio, mas apareceu a viajem e não pensei duas vezes em deixá-lo chorando e sumir atrás do meu trabalho.Uma pena que ele não me esqueceu e a todo momento me procura como um cachorrinho de quatro com a lingua de fora, muito bem adestrado por sinal. Acho que gosto dele, ou da idéia de ter um homem que faz tudo o que eu quiser a qualquer hora, além dele trabalhar com meu pai e ser o candidato preferido a "genro". Fiquei sabendo que um novo sócio em uma das empresas do meu pai (a mais rentável) está voltando da Europa no mesmo dia que eu, e será hóspede na nossa casa com direito a jantar de boas vindas e tudo, o melhor é que ele já foi namorado da minha tia, mas não deu muito certo, continua solteiro, é muito bonito, mais velho... Não sei mas me parece um homem muitíssimo interessante!