motivação.

motivação.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Homem de negócios.


Sou o chefe de uma empresa multinacional, meu nome é Roberto Fontinelli. Tenho uma família linda, minha esposa e minha companheira está sempre ao meu lado nos melhores e nos piores momentos, além de ser minha razão de viver,me deu mais dois tesouros: Alice e Pedro, meus dois filhos. Alice herdou a personalidade forte do pai e a elegância da mãe. Pedro é companheiro e sonhador como a mãe, sempre quis um filho homem, levo muito a sério a hierarquia familiar, quando eu não estiver aqui para proteger minha família, meu filho o fará, por isso sou um pouco severo com ele, mas faço isso por amor, pensando no seu futuro. Pelo patrimônio da minha família faço tudo, o que posso e o que não posso fazer dou um jeito. Não deixo nada destruir a paz e o equilíbrio da minha família, gosto de tudo sob meus olhos, não suporto ser enganado ou passado para trás. É mais saudável ser meu amigo do que meu inimigo!

Último romântico.


Meu chamo Alexandre Belizário, ou Alex para os íntimos. Trabalho com um dos homens mais importantes do mundo empresarial, o conheci através do meu pai, trabalharam juntos antes dele morrer quando tinha 17 anos. Sou um homem moderno, mas tenho alma de romântico. Não gosto de me envolver por "vontade", sou movido por amor, sempre estou apaixonado pela minha família, por meu trabalho e pelo surf. Desde que conheci a família Fontinelli sinto que encontrei um pedaço de mim que faltava, fui acolhido como um filho por todos os membros deste clã, na verdade, me envolvi não familiarmente, mas sentimental e inteiramente com uma das mulheres mais imprevisíveis e incríveis que já pude conhecer nesse mundo: Alice Fontinelli, a filha mais velha de Roberto Fontinelli, é a dona do meu coração. Desde que começei a frequentar a casa dos seus pais e pousei meus olhos naquela morena, entendi o significado de se entregar de corpo e alma para alguém, mas nem tudo aconteceu como quis que acontecesse. Alice é livre demais, tem um coração indomável e uma personalidade forte com sede de se impor em tudo e acima de todos. Namoramos por algum tempo até surgir uma proposta de trabalho fora do país para ela que nem pensou duas vezes antes de me abandonar e devolver o anel de noivado que lhe dei. Por mais que lute contra esse amor que está cravado no meu coração, não consigo esquecer essa mulher, sinto que já encontrei a mulher da minha vida, ela não sabe, mas vai ser a mãe dos meus filhos!

domingo, 28 de novembro de 2010

Uma nova chance.


Helena é meu nome. Falar sobre mim é sempre muito doloroso, tive que aprender a viver sozinha muito jovem, aos 16 anos comecei a trabalhar como modelo, minha mãe morreu pouco depois que nasci, sou a mais nova de duas irmãs. Meu pai sempre foi muito machista, não entendia o meu trabalho, minha irmã casou muito cedo com um homem bom, agradeço a Deus por tê-la comigo e fazer parte de sua família. Hoje não trabalho mais como modelo, passei da idade, ficaram apenas as lembranças do tempo em que triunfei no mundo onde a beleza era tudo, confesso que com toda aquela fama e glamour me deixei deslumbrar, ao extremo de jogar uma, e talvez a única, oportunidade que tive de ser feliz e formar uma família como a de minha irmã. Aos 19 anos conheci um homem que me marcou muito, falar disso me dói tanto, namoramos por 1 ano, ele estava se formando e tinha outras pretenções de futuro, queria formar uma família, me jurou fidelidade e amor eterno, um dia recebeu uma proposta de emprego no exterior e me pediu em casamento. Eu vivia o sonho de toda modelo, estava concretizando minha carreira e ganhando muito dinheiro, a última coisa que queria era largar tudo e começar uma vida nova, naquele tempo não sabia que o dinheiro e a fama são passageiros, esnobei e reneguei todo o amor que ele me deu. Nunca mais soube notícias suas até que meu cunhado recebeu uma proposta de sociedade em sua empresa, não sei se foi por acaso, mas ele voltou. Me preparo para esse reencontro desde o dia em que o vi partir naquele avião com lágrimas no olhos e o coração em pedaços, será que a vida está nos dando uma segunda chance? Dessa vez não vou disperdiçar a chance de buscar minha felicidade e recuperar meu grande e único amor.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O tempo passa...


Me chamo Fernando, sou um homem de poucas palavras, costumam me chamar de sério demais. As vezes me acho muito "certinho", é o meu jeito, a vida me fez ser assim; quem fala demais e expõe seus sentimentos pode escutar o que não quer e se magoar. Posso falar disso por experiência própria, senti na pele a dor da descepção e desilusão de um amor tão forte e verdadeiro, mas acredito que isso se aplique apenas ao meu ponto de vista. Sou um homem à moda antiga, sou do tempo da bossa nova, sinceramente, eu era, antes de ver que a vida é bem diferente do que imaginamos que seja. Por muito tempo fiquei preso a uma dor que me consumiu por longos anos, hoje estou pronto para enfrentar quem me magoou, mas tenho que confessar que não sei se vou controlar meu coração quando reencontrar minha antiga paixão. Depois de acreditar que a vida era difícil mas não viveríamos sem um grande amor, hoje estou "reciclado", temos que dar valor as coisas que nos fazem bem. Não sou mais o recém homem cheio de sonhos e ilusões de 11 anos atrás, amadurei muito, meu objetivo é o meu trabalho, meu foco e minha vida. O homem apaixonado de antes não existe mais, não perco tempo com besteiras, a vida é feita de realidades e não de sonhos.

O bebezinho da mamãe cresceu.


Meu nome é Pedro, tenho 18 anos, pra ser sincero estou quase completando, falta bem pouquinho. Moro com meus pais e minha irmã mais velha e única que tá viajando pela Europa fotografando desfiles, essas paradas que ela curti. Eu sou do tipo boa pinta, gosto de me vestir bem, mas não sou nenhum "filhinho de papai". O que mais gosto de fazer é sair com meus amigos, conhecer novas gatinhas, claro; mas minha paixão é a adrenalina dos esportes radicais, o que eu pratico é o motocross, meus pais não gostam muito, mas dou meu jeito de ir nas corridas escondido da minha mãe que morre de medo que eu vá me machucar. Tenho muitos amigos ao meu redor, 2 são meus "brothers" e sei que posso contar; mas minha melhor amiga que me apoia e aconselha é minha irmã Alice, eu posso dizer com toda certeza que eu tenho mais juízo que ela, mas não existe pessoa mais especial no mundo, somos unidos demais, não vejo a hora de rever minha irmã chatinha que adora me encher o saco quando me chama de "pivete" e me tratar como uma criança, mal sabe ela que eu já sou um homem. Meu pai traçou toda minha vida, como não conseguiu fazer minha irmã se interessar pela empresa da família quer que eu assuma esse cargo; quando ele descobrir o que eu quero de verdade pra mim vai "surtar". Tem uma mina querendo ser mais que amiga, tô bem animado com esse lance de namorar, mas não garanto muita coisa não. Vou pegar umas ondas com a galera, fuuuuuiii...!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Garota não, mulher.


Meu nome é Alice, tenho 23 anos, 1,71 m de altura e peso 67 Kg. Não sou mais uma pessoa no mundo, eu vim pra ficar e marcar presença. Sou de uma família muito rica, meu pai é um empresário do ramo da tecnologia aplicada a empresas multinacionais; minha mãe é dona de casa, antes de se casar pintava perfeitamente, foi assim que conheceu meu pai, em uma de suas exposições; tenho um irmão de 17 anos, está quase completando 18, mas pra mim vai continuar sendo meu pivete, somos muito amigos, do tipo que já acorda perguntando pelo outro, ele esta em tudo comigo e eu colo nele em qualquer parada; conosco mora minha tia irmã mais nova e única da minha mãe, apesar do ar sofisticado e sério, é muito linda e tem uma personalidade muito forte, acho que puxei um pouco desse lado da família. Ultimamente estava em uma viagem, sou fotógrafa por opção, me formei em economia empresarial; descobri depois de me formar que não nasci para comandar uma empresa tão grande e "complicada". Adoro fotografar, modéstia parte, sou muito boa no que faço, apesar da minha pouca idade tenho muita experiência. Assim que resolvi o que queria fazer procurei um estágio com um maquiador amigo da minha mãe, as coisas caminharam bem, passei alguns meses viajando pela Europa fotografando desfiles e ensaios para revistas. Depois de uma temporada longe bateu a saudade de casa, apesar de falar com minha mãe e meu irmão todos os dias durante os 7 meses que estive viajando, é incrível mas não aguento de vontade de abraçar cada um. Quando cheguei em casa, logo na recepção notei que muita coisa mudou durante o tempo em que estive fora, inclusive comigo mesma; acho que amadureci minha teimosia e meu amor pela liberdade, essa pra mim é como um tesouro que protejo com unhas e dentes para ter meu direito de ir, vir e fazer o que me "der na telha". Depois de muitos relacionamentos frustrados, pois nenhum desses conseguiu me fazer "perder o juízo" pra valer, mas nem todos foram inúteis, Alex marcou um pouco, chegamos a ficar juntos por 1 ano e meio, mas apareceu a viajem e não pensei duas vezes em deixá-lo chorando e sumir atrás do meu trabalho.Uma pena que ele não me esqueceu e a todo momento me procura como um cachorrinho de quatro com a lingua de fora, muito bem adestrado por sinal. Acho que gosto dele, ou da idéia de ter um homem que faz tudo o que eu quiser a qualquer hora, além dele trabalhar com meu pai e ser o candidato preferido a "genro". Fiquei sabendo que um novo sócio em uma das empresas do meu pai (a mais rentável) está voltando da Europa no mesmo dia que eu, e será hóspede na nossa casa com direito a jantar de boas vindas e tudo, o melhor é que ele já foi namorado da minha tia, mas não deu muito certo, continua solteiro, é muito bonito, mais velho... Não sei mas me parece um homem muitíssimo interessante!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Um dia eu chego lá.

O que mais te preocupa? Não saber o que vai acontecer amanhã? Pra muitas pessoas o futuro é a dúvida. Pra mim,o meu presente é minha dúvida, como podemos nos responsabilizar em acertar de primeira algo de uma magnitude imensa, uma coisa que além de nos acompanhar e dar sentido a nossa vida, será o motivo de felicidade e realização pessoal. Se fizermos tudo o que os outros querem pra nós, quem vai fazer o que nós queremos? Quando penso em como quero que minha vida seja, me enchem os olhos, fazer tudo o que eu quero... Ter minha casa, durmir sem roupas, tomar banho 2 da manhã, chamar os amigos pro Happy Hour no final da sexta feira, comer,beber e falar sacanagens até de madrugada; ser reconhecida não pelo que me formei,mas pelo que sou. Se for enumerar cada coisa que já quis ser quando chegasse a hora, fui de aeromoça a zootecnista, hoje, agora, não tenho mais medo, sei o que eu quero e vou correr atrás, sempre quis e pensei em : Por que não fazer o que eu quero? E daí que vai ser difícil? Nada é fácil no começo. Cada coisa que passa por nossas cabeças recém formadas, a influência da família, as ilusões mal esclarecidas, do tipo, eu quero fazer direito e ser juíz, ninguém lembra que tem a prova da OAB depois que se forma e que pra ser juíz precisa passar em um concurso público concorrendo com milhares de outros sonhadores como nós. Mas o que passou pela cabeça de cada juíz que atua nos dias de hoje? O que passou pela cabeça do médico que me receitou um anti inflamatório ontem no posto de saúde? O que passa na cabeça de cada um que esta se formando hoje? Será que eles pensaram em tudo que teriam que estudar e todas as provas, livros para ler, despesas com o material, testes físicos e psicológicos, as dificuldades do estágio, os "sapos" que temos que engolir rumo ao crescimento profissional... Cada um deles pensou que se é isso que eu quero, vou enfrentar qualquer dificuldade, podem ter cogitado a possibilidade de desistir quando faltou dinheiro pra comprar o livro, ou quando perdeu a prova que precisava para não reprovar uma cadeira importante, mas desistir de um sonho, quem quer? É fácil dizer, é besteira, a vida é assim mesmo, um dia você vai lembrar de tudo e vai rir, ou pode até chorar, difícil é não passar por todas essas experiências por medo ou insegurança de não ser como nós pensávamos. Será que valhe a pena viver algo que não te pertence? Viver a vida de outra pessoa por puro medo e insegurança? Não. Não valhe a pena, porque se a vida é nossa, cabe a nós enfrentar céus e terras e tentar, isso mesmo, tentar! Assim quando estivermos onde sonhamos (no topo) podemos dizer: Eu tentei e cheguei até aqui, tive medo, chorei, mas não desisti porque era isso que eu queria, é isso que eu amo fazer, e nada ia tapar esse buraco em mim. Por mais que seja difícil encarar as dificuldades pra fazer o que nosso coração quer junto com nossa cabeça, vamos em frente, nascemos pra isso mesmo, tentamos uma vez, duas vezes até conseguir. Um dia eu chego lá também.


PRA QUE PARAR SE TEMOS UM MUNDO INTEIRO PELA FRENTE?

quarta-feira, 7 de julho de 2010


Se a vida às vezes da uns dias de segundos cinzas
e o tempo tic taca devagar
Ponha o teu melhor vestido, brilha teu sorriso
Vem pra cá, vem pra cá
Se a vida muitas vezes só chuvisca, só garoa
e tudo não parece funcionar
Deixe esse problema à toa, pra ficar na boa
Vem pra cá

Do lado de cá, a vista é bonita
a maré é boa de provar
Do lado de cá, eu vivo tranquila
E o meu corpo dança sem parar
Do lado de cá, tem música, amigos e alguém para amar
Do lado de cá

A vida é agora, vê se não demora,
Pra recomeçar é so ter vontade de felicidade pra
pular

Do lado de cá, a vista é bonita
a maré é boa de provar
Do lado de cá, eu vivo tranquila
E o meu corpo dança sem parar
Do lado de cá, tem música, amigos e alguém para amar
Do lado de cá

(Chimarruts)

terça-feira, 6 de julho de 2010

Confusão.


Alguns dias atrás tinha tudo traçado na minha mente: Me formar, trabalhar, e quem sabe formar uma família. Um dia como qualquer outro na minha vida monótona, resolvi jogar tudo pro alto, por que seguir um padrão que me imporam como se minha vida fosse O mundo da Barbie (e eu não tenho nada a ver com a Barbie). Por que não fazer o que realmente gosto? Por que não correr atrás dos meus sonhos? Por que não lutar pela minha felicidade, não entendo porque me submeti a viver a "vida que quiseram pra mim". Quero viver a MINHA VIDA! Corro o risco de quebrar a cara? É uma pena, mas infelizente, temos que tropeçar e até cair para nos levantar e seguir em frente tomando o dobro de cuidado. Quero sofrer o que tenho que sofrer, chorar, gritar de felicidade, sentir meu coração palpitado excitado, me impressionar com tudo de maravilhoso que posso encontrar nesse novo caminho a traçar. O que posso fazer pra isso? Não... Vou fazer de tudo para isso! Até um simples pássaro chega a uma hora que tem de sair do ninho e voar com suas próprias asas e enfrentar seus medos. O mar de rosas de antes agora ficou no passado, ou não. Quando estamos de bem com nossa cabeça e coração tudo é um mar de rosas, não podemos agradar a todos, sempre vamos desagradar um ou dois. Esses mistérios que fazem a vida interessante e intensa, quero ser intensa, correr livre como um cavalo selvagem, voar sem destino como um pássaro recém saído do ninho, quero desvendar minha história. O que contar quando estiver velha e sem graça? Quero contar que sofri pra ser o que sempre quis ser, que fiz o que queria sem medo de errar ou de parecer idiota, DANE-SE, eu sou livre. Sorrir, quero sorrir com tudo que me faça feliz, quero sentir o cheiro de tudo, me encantar com as coisas mais simples e com as mais estranhas, quero encontrar quem sempre procurei e agradecer por me dar o prazer de ser livre e sentir a liberdade.


Pra que parar se temos um Mundo inteiro pela frente?

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Primeiros Passos.

[ Vovó com minha irmã Rayanne]

Não sei se foi em um dia tão belo assim, mas eu nasci. Com o passar do tempo eu cresci, meus primeiros passos sob seu olhar cansado e terno. As malcriações e palmadas educativas, as mãos enrrugadas que me ajudavam nos dias difíceis, onde tinha que acordar cedo pra aula, e você vinha com um sorriso no rosto e as mãos molhadas, confesso que não era uma agradável maneira de acordar, mas sempre funcionava, pulava da cama, reclamando, mas nunca perdi um dia de aula. Sentia de longe o cheiro do feijão com arroz, farinha d'água e uns pedacinhos de carne ou peixe; a briga era grande, a disputa pelos bolinhos de comida do seu prato na nossa boca era quase mortal! A comida não era a mesma sem a delicadeza e o afeto que você misturava com suas mãos ao fazer as bolinhas. É assim que vou lembrar de você: minha avó&mãe, guerreira, frágil e meu apoio e exemplo para meus primeiros passos.
Te amo Ivanete Borges da Silva.