motivação.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
domingo, 14 de dezembro de 2008
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
IV
Não sabia o que iria acontecer, me sentia tão culpada, me martirizei por não ter contido um impulso, acabara de conhecer um "cara" e já tava beijando ele, ainda pior, sabendo que esse "cara" tinha namorada, o pior que pra mim ele não era só um "cara", e sim "o cara". Não tinha me dado conta que aquele Eduardo não era só mais um na minha vida, passou por minha cabeça que talvez fosse só mais uma paquera de férias, aquele cenário, uma praia linda, sol, mar, areia, a pousada, porque como minha prima tinha ido de volta pra cidade, não quis ficar sozinha naquela casa, fui então para uma pousada, até porque ficava mais perto da praia, e mais perto da praia estaria mais perto dele. Me questionei algumas vezes por ter essa necessidade de estar sempre por perto, não sabia ainda o sentimento que nutri apor Eduardo. Havia passado apenas uma semana em Niterói, ainda tinha um mês pela frente, tudo era tão maravilhoso, já tinha tantas histórias pra contar, não pensava no dia em que eu teria de me despedir daquele paraíso tropical, tudo estava tão bom, que esquecí da minha vidinha "real", até me repreendia quando pensava em voltar, tinha na cabeça que eu estava alí, e tinha que aproveitar o máximo, o que deveria fazer já sabia, fui a causadora de uma tristeza visível para uma pessoa que me era muito estimada, estava decidida em reparar meu erro, e daquele dia não passaria. Estava anoitecendo, sentia que chegava a "hora", primeiro de tudo, onde iria encontrar a namorada, ou melhor ex-namorada de Eduardo? Precisava de álguém que soubesse me informar, procurei então Ricardo, ele quem me contou a novidade do dia, então ele ia me ajudar a desfazer aquela burrada. Pelo visto o destino estava me ajudando, ao entrar no bar onde tudo tinha acontecido, encontro de cara ricardinho, mas ao lado dele estava Eduardo, com ele alí ia ficar difíicil me aproximar, não tinha "jeito" de chegar perto dele, me sentia envergonhada, primeiro tinha que fazer o que tinha planejado, depois falaria com o Dudu, ou não. Assim que vi ricardinho passeando sozinho no bar, fui de mansinho e puxei ele, levei para um lugar possível de ter uma conversa e abri o jogo, disse tudo que tinha planejado, ele parecia ser meio "lesadinho", mas era gente boa, e me ajudou muito. Ela se chamava Bárbara, era loira, cabelos longos, curvas bem feitas, rostinho de boneca, uma princesinnha, realmente percebi que não tinha como competir com ela, eu era morena, cabelos escuros, curto, curvas...estava de férias, não dá pra pensar em dieta numa hora dessas, na verdade eu era muuuuito diferente dela, porque me senti tão fracassada quando conheci a ex do Eduardo? Não queria nada sério com ele, porque pensava tanto nele? Já tava me sentido estranha, nunca fui assim com homem nenhum, mas ele era diferente e... Resolvi parar de pensar e partir pra ação, fiquei rondando a garota, derrepente vi que conhecia um homem que estava com a moça, quando ele se afastou acho que para pegar uma bebida, cheguei puxando assunto, mal lembrava quem era o cara, mas valia tudo pra ser apresentada pra garota. Tudo estava dando certo, estava conversando com todos na roda, ja tava destraida, as pessoas eram agradáveis, quando vi um momento oportuno, chamei Bárbara e fui direta e sem rodeios, disse que eu era a mulher que tinha beijado o namorado dela e contei toda a história, relatei que estava tomada pelas várias caipirinhas que tomei e que Eduardo era inocente e que a amava muito, ela relutou, estava magoada com ele e com razão, mas fui firme e só a deixei sair quando entendesse que ele era inocente, nesse momento a banda dele se apresentava, Bárbara concentiu e aceitou que tinha sido injusta e que ainda amava o Dudu, e que estava disposta a conversa com ele. Para meu desespero, havia uma gigantesca possibilidade de voltarem, me sentia feliz por ele e triste por mim, muito triste, tanto que nem fiquei mais no bar, quando vi que o casal estava se entendendo novamente, me bateu uma coisa difícil de explicar, fui então pra terapia natural, que sempre me ajudava, caminhar na areia da praia, molhando os pés na água do mar, procurei um lugar e me sentei, fiquei pensando na vida...
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
As vezes me pego pensando em você, é, você mesmo! Esse seu jeitinho de moleque, essa carinha de anjo que da vontade de pegar e botar no colo, quem não te conhece que te compre, eu sei bem quem é você. Um lobo na pele de um cordeiro, no bom sentido, porque sei que seu coração é puro, gigantesco, IMENSO, cheio de bondade, alegria, só boas energias! Seu agir quando chega em casa, cansadão, faz aquela carinha de carência, me ofereço pra fazer uma massagem, você toma banho e vem todo manhoso, as cachorras pulando em cima da cama, a alegria que invade meu ser quando estou contigo é única, só me sinto forte, feliz, bem, ao seu lado, contigo sou segura, me encho de certeza, a certeza que "te amo", não te amo como uma mãe ama um filho, um amigo ama uma amiga, mas aquele amor, que uma mulher sente por um homem, sem questionar, sem mudar nada, sem brigas, só amor, só desejo, só paixão! Sei que o que sinto não é só mais um sentimento no meu coração, veio sem querer, sem pensar, sem perceber fui assim, te amanado, cada coisinha que sabia mais de ti, mais me apaixonava e me apaixono, hoje eu "amo você" com toda força do meu coração, sem pensar no passado ou no futuro, te amo agora, te amo sempre, "te amo porque te amo".
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
III
Por cinco segundos subi ao céu, ouvi os tão falados "sininhos" batendo, meu coração bateu forte, minhas pernas ficaram mais bambas do que se eu tivesse tomado vinte caipirinhas; como podia existir algo tão sincronizado e perfeito, como nosso beijo, a boca do Eduardo parecia ser coberta de mel, não conseguia parar de pensar naquele beijo e no que ele me causara. Mas como diz o velho ditado: tudo que é bom dura pouco, e sem perceber, contrariando a vontade do corpo dele, fui empurrada, nossos lábios separaram-se, quase derramo uma lágrima, como passe de mágica os sintomas da bebedeira tinham passado, conseguia me equilibrar e sem entender nada, ele disse que não tava certo, que não podia, que eu não repetisse aquele ato novamente. Como tinha esquecido que ele era comprometido, sai pensando que ele tinha me rejeitado, eu me vi completamente excluída do mundinho dele, será que nos veríamos de novo? Eu queria ver o cara que me levou ao céu e ao inferno em cinco segundos? Me sentia o pior dos seres humanos, como aquilo tinha me abalado tanto, sai sem falar com a Naty e fui caminhar na praia. Entre uma topada e outra me deu vontade de entrar no mar, coisa que só passa em cabeça de bêbado, plena duas da madrugada tomar banho no mar, pior que entrei, mergulhei, esfriei a cabeça, sai sentei na areia e sem contrariar o futuro de uma bebedeira, dormi. No outro dia acordei com uam dro de cabeça insuportável, pior que essa só um porre com vinho, estava em casa, de pijama, olhei pros lados, procurei a Natália e fui até a cozinha, lá estava Natália com algumas amigas; todos me olhavam com cara de pena, não estava entendendo nada, resolvi perguntar. Quando me situei do papelão que tinha sido protagonista comi algo, troquei de roupa e fui na praia tentar desfazer a burrada que tinha feito. Procurei Eduardo por todos os lados, até entrei no banheiro masculino pra ter noção! Como um homem daquele tamanho some no ar? Surfista não vive no mar? Onde estaria ele? Sentei na areia pensando na vida, derrepente sentí uma baforada no ouvido, era um cão enorme, lindo, segurava na boca um disco de brinquedo, daqueles que jogam para os cachorros pegarem no ar; acariciei aquela belezura, enquanto "perguntava" a cachorra como se chamava e o que fazia na praia, uma voz conhecida me falava de longe se aproximando: Ela se chama Tuca, adora correr na praia. Ele veio e se sentou ao meu lado, me senti como uma adolescente prestes a levar uma bronca dos pais, não falei nada, nem ele, ficamos os dois olhando pro mar, só a Tuca estava reagindo, corria d eum lado para o outro com o disco na boca, chegava a ser ilário. Resolvi começar, me desculpei por tê-lo beijado, tentei dizer que foi um impulso de uma bêbada tarada, ele sorriu e disse que eu não me desculpasse, não tinha sido nenhum sacrifício; quando ouvi isso me assustei, não esperava esse comentário, confesso que me deu até uma certa alegria. Ele se levantou, nem se despediu, chamou a cachorra que pulava em cima de mim e foi embora. Não sei, mas ele parecia meio chateado, fiquei olhando ele ir, estava de bermudão, descalço, ombros largos, cabelos pretos assanhavam-se com o vento, que cena linda, nunca esqueci, até porque virou uma rotina, ele sair e me deixar falando sozinha, a partir desse dia tive certeza que passaria uns dias a mais naquela cidade maravilhosa. Fui tomar o famoso açai de Itacoatiara, sentei numa barraquinha que vendia a iguaria, um surfista loiro e forte sentou-se comigo, seu nome era Ricardo, era amigo do Eduardo, tinha grande vontade de me conhecer. Quando o questinei o motivo de tanto interesse em me conhecer, ele soltou sem querer que o Eduardo, ou "Dudu" como ele o chamava, falava em mim, fiquei surpresa com tal revelação, Ricardo era um dos melhores amigos de Eduardo, falouq eu ele não parecia estar mal, e sim estava chateado, pois seu namoro andava meio em risco. " Esse namoro esta com os dias contados, a Manuela é muito controladora, ciumenta, parece uma fera quando alguma mulher chega perto dele, isso sufocou o amigo, chegou a um ponto que ficou insustentável, ainda mais quando ele contou pra ela do beijo de vocês, a mina surtou. Eu não podia acreditar, ele realmente amava muito a namorada, até contou que eu o beijei, que namorado contaria tal coisa pra namorada? Tem que ter muito amor. Na hora parei tudo e fiz o "ricardinho" repertir o que acabara de dizer, não podia acreditar, o namoro do Eduardo estava acabado por minha culpa, estava magoando quem mais me importava naquele momento, não podia deixar aquilo acontecer, tinha que fazer algo...