motivação.

motivação.

sábado, 6 de dezembro de 2008


A vida nos proporciona tantos momentos, sabemos como aproveita-los? Será que merecemos tudo que temos? Sera que sabemos o que queremos ter? O futuro a Deus pertence, aquele que se diz estar satisfeito com o agora é porque não sabe nada, nunca estamos totalmente saciados, o igual não existe, tudo se diferencia, num segundo, num minuto, em alguns anos, não importa, não sabemos como será o amanhã, devemos aproveitar o hoje, o agora, sem medo de se arrepender!
II
Fiquei pensativa, aquele homem superficialmente belo, como seria o interior dele? Estaria interessada em descobrir? Seria meu destino descobrir? Uma vez li num livro que " cada dia Deus nos dá um momento para mudarmos tudo que nos faz mal ou que não achamos que esteja certo", eu deveria ir no tal show da banda dele? E se ele fosse so mais um surfista que toca numa banda, viver em pegar ondas e tocar numa banda, que futuro tem nisso? Por um momento me senti preconceituosa, ele podia estar fazendo o que ele gosta, e quem sou eu pra julgar?! Que seja oq ue Deus quiser, estando certa ou errada, me arrumei, chamei minhas amigas e fomos ao tal bar assistir o show. Chegando lá estava lotado, pessoas de tudo quanto era jeito e estilo, tamanho, formas variadas, pra tudo quanto era gosto. Uma amiga que morava naquela cidade, nos apresentou alguns amigos, pessoas muito interessantes, cada vez me surpreendia mais com aqui lo tudo que estava vivendo.
Desde o dia em que cheguei a Niterói, tudo era tão diferente da minha vidinha pacata em Fortaleza, quando saia para a clínica, ja sabia decorada minha rotina, nos finais de semana beber num barzinho até as 1 da manhã e voltar pra casa meio "tontinha", trocar de roupa, e durmir, no domingo de manhã caminhar na praia, a noite dar uma passada na casa da minha familia, ir pra missa das 6 na igrejinha do bairro e voltar pra casa, assistir o filme que ta passando e durmir com uma panela de pipoca no colo. Aquele mix de acontecimentos e novidades, por mais simples que fossem me deixanvam anciosa, com um novo gás, realmente estava precisando de férias, e Itacoatiara em Niterói foi a melhor escolha, não sabia nem como agradecer o convite da Natália (prima distante) de passar as férias na casa de praia dela. Os rapazes eram interessantes, tinham um papo legal, muito atraentes, mas não tinha ido aquele bar para encontrar com eles,e sim com o surfista da praia, até porque ele foi quem me convidou, e por incrível, ainda não tinhamos nos apresentados, eu sonhava com ele e nem sabia seu nome.
Já estava na quarta caipirinha quando o avistei, estava com os amigos, se preparando pra subir ao palco e se apresentar com a banda, me faltou coragem de chegar nele, deixei pra falar quando terminasse o show. Não entendia muito de bateria, mas ele tocava muito bem, fazia até umas gracinhas com aqueles "pausinhos", sempre com um sorrisão no rosto, lindo, lindo, não conseguia parar de olhar pra ele, os rapazes que sentavam com a gente na mesa até brincaram, disseram que eu tava precisando de um babador, realmente estava mesmo. Quando a banda acabou, corri pro banheiro, fui retocar a maquiagem, estava com medo de aparecer desarrumada na frente dele, tolice? Num sei, mas me sentia como se algo estivesse me atraiando para aquele homem, seria ele um imã humano?
Quando o avistei sozinho fui me aproximando, esperava que ele me reconhecesse, tentei jogar um charme, talvez andar com elegância, rebolar, mas pelo contrário, por efeito da quinta caipirinha me desequilibrei e derrubei o copo no chão, molhando todo meu pé de bebida, achei aquela cena patética; ele me viu e se aproximou sorrindo, mais uma vez tinha certeza de que eu era um desastre ambulante, e era assim mesmo que eu me sentia naquela noite. Me ajudou a encontrar o equilíbrio, fomos até o banheiro ele pegou um lenço, molhou na água e limpou meu pé, eu sentada na pia e ele agaxado limpando meu pé, era esse o reencontro que eu tinha planejado? Ele se levantou e perguntou meu nome, achou graça por ainda não saber meu nome e nem eu saber o dele. Eduardo, era assim que se chamava aquele homem incrível, de sem futuro, ele passou a ser uma pessoa incrível pra mim, como acontecera aquilo? Não fazia a mínima idéia, tudo na minha cabeça estava desorganizado, eu me sentia esrtanha, o mundo rodando, minha cabeça a mil, isso é o que dá beber além do limite, mas ainda não estava bêbada, só sem equilíbrio e me sentindo capaz de fazer tudo o que se passava pela minha mente. Eduardo olhou pra mim e perguntou com quem eu tinha ido pro show, ele disse que eu tinha passado do limite nas caipirinhas, teve a certeza quando eu disse que havia tomado cinco, ou foram sete?
Ele me puxou de cima da pia, como estava tonta, me desequilibrei e senti os braços fortes me segurando, aquela pegada, aquela segurança que ele me passava, um impulso explodia dentro de mim, me joguei contra o corpo dele que se encostava na parede, me aproximei bruscamente e tasquei um beijo, mas não um beijo qualquer, foi um inesquecível, "encaixou" direitinho, estavamos na mesma sintonia, o movimento das línguas, as mãos dele me puxavam pra mais perto, mais um pouco nos tornaríamos um só...

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