motivação.

motivação.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008




Hoje passei o dia refletindo, pensei em mim, na vida, no tempo, nos sonhos, na realidade, vi que a vida é bela. Digo que tudo podemos dar um jeito, como dizem "o que tem que ser será", não adianta ser teimosa, cabeça dura, bater o pé não resolve nada, nada de que "se não for por bem, vai por mal", assim não serve, nada a força é bom. Tudo a seu tempo, não nascemos sabendo todas as coisas da vida, "errar é humano", o que não vale é persistir nos erros, até porque não teria graça se tudo sempre desse certo, quando algo não vai bem, chegou o momento de mudar, fazer diferente, fazer com gosto, do jeito certo! Comigo nem sempre tudo dava certo, por muitas vezes dava tudo errado, mas nunca deisiti do que eu queria, mas sempre pensei bem se estava querendo a coisa certa, nunca fui atrás do que não me queria, assim aconselho meus queridos, sempre fiz o que meu coração e minha cabeça queriam quando entravam em consenso.


IV


Não sabia o que iria acontecer, me sentia tão culpada, me martirizei por não ter contido um impulso, acabara de conhecer um "cara" e já tava beijando ele, ainda pior, sabendo que esse "cara" tinha namorada, o pior que pra mim ele não era só um "cara", e sim "o cara". Não tinha me dado conta que aquele Eduardo não era só mais um na minha vida, passou por minha cabeça que talvez fosse só mais uma paquera de férias, aquele cenário, uma praia linda, sol, mar, areia, a pousada, porque como minha prima tinha ido de volta pra cidade, não quis ficar sozinha naquela casa, fui então para uma pousada, até porque ficava mais perto da praia, e mais perto da praia estaria mais perto dele. Me questionei algumas vezes por ter essa necessidade de estar sempre por perto, não sabia ainda o sentimento que nutri apor Eduardo. Havia passado apenas uma semana em Niterói, ainda tinha um mês pela frente, tudo era tão maravilhoso, já tinha tantas histórias pra contar, não pensava no dia em que eu teria de me despedir daquele paraíso tropical, tudo estava tão bom, que esquecí da minha vidinha "real", até me repreendia quando pensava em voltar, tinha na cabeça que eu estava alí, e tinha que aproveitar o máximo, o que deveria fazer já sabia, fui a causadora de uma tristeza visível para uma pessoa que me era muito estimada, estava decidida em reparar meu erro, e daquele dia não passaria. Estava anoitecendo, sentia que chegava a "hora", primeiro de tudo, onde iria encontrar a namorada, ou melhor ex-namorada de Eduardo? Precisava de álguém que soubesse me informar, procurei então Ricardo, ele quem me contou a novidade do dia, então ele ia me ajudar a desfazer aquela burrada. Pelo visto o destino estava me ajudando, ao entrar no bar onde tudo tinha acontecido, encontro de cara ricardinho, mas ao lado dele estava Eduardo, com ele alí ia ficar difíicil me aproximar, não tinha "jeito" de chegar perto dele, me sentia envergonhada, primeiro tinha que fazer o que tinha planejado, depois falaria com o Dudu, ou não. Assim que vi ricardinho passeando sozinho no bar, fui de mansinho e puxei ele, levei para um lugar possível de ter uma conversa e abri o jogo, disse tudo que tinha planejado, ele parecia ser meio "lesadinho", mas era gente boa, e me ajudou muito. Ela se chamava Bárbara, era loira, cabelos longos, curvas bem feitas, rostinho de boneca, uma princesinnha, realmente percebi que não tinha como competir com ela, eu era morena, cabelos escuros, curto, curvas...estava de férias, não dá pra pensar em dieta numa hora dessas, na verdade eu era muuuuito diferente dela, porque me senti tão fracassada quando conheci a ex do Eduardo? Não queria nada sério com ele, porque pensava tanto nele? Já tava me sentido estranha, nunca fui assim com homem nenhum, mas ele era diferente e... Resolvi parar de pensar e partir pra ação, fiquei rondando a garota, derrepente vi que conhecia um homem que estava com a moça, quando ele se afastou acho que para pegar uma bebida, cheguei puxando assunto, mal lembrava quem era o cara, mas valia tudo pra ser apresentada pra garota. Tudo estava dando certo, estava conversando com todos na roda, ja tava destraida, as pessoas eram agradáveis, quando vi um momento oportuno, chamei Bárbara e fui direta e sem rodeios, disse que eu era a mulher que tinha beijado o namorado dela e contei toda a história, relatei que estava tomada pelas várias caipirinhas que tomei e que Eduardo era inocente e que a amava muito, ela relutou, estava magoada com ele e com razão, mas fui firme e só a deixei sair quando entendesse que ele era inocente, nesse momento a banda dele se apresentava, Bárbara concentiu e aceitou que tinha sido injusta e que ainda amava o Dudu, e que estava disposta a conversa com ele. Para meu desespero, havia uma gigantesca possibilidade de voltarem, me sentia feliz por ele e triste por mim, muito triste, tanto que nem fiquei mais no bar, quando vi que o casal estava se entendendo novamente, me bateu uma coisa difícil de explicar, fui então pra terapia natural, que sempre me ajudava, caminhar na areia da praia, molhando os pés na água do mar, procurei um lugar e me sentei, fiquei pensando na vida...


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