motivação.

motivação.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Quando temos certeza de nossos sentimentos? Nada é igual, as coisas acontecem de uma maneira diferente a cada momento, uma hora sentimos a felicidade plena, outra a tristeza sem fim, por mais que tentem nos ajudar a melhorar o "ânimo", somente nós mesmos podemos mudar essa situação, amigos são fundamentais nessas horas, seguram nossa mão, enxugam nossas lágrimas, amigos ou irmãos, estão sempre ao nosso dispor quando precisamos.


VI

O dia amanheceu, acordei com um ânimo novo, uma aura rejuvenescida, peguei o telefone e liguei para minha amiga Beatriz, ou Bia como todos chamam, fofocamos muito, por um bom tempo, antes da viagem, tinhamos combinado de irmos todas juntas, eu, ela e Rebecca, nossa outra amiga; mas alguns contratempos desfizeram nosso combinado e eu acabei indo antes, ainda faltavam duas semanas para elas irem, mas eu convenci minhas amigas de irem antes, também contei o que tinha acontecido, e para evitar que eu contraisse uma cirrose, elas resolveram adiantar a viagem para daqui a dois dias. Levantei da cama bem feliz, após ter conversado com Bia, foi como se tivesse dimunuido o peso que eu estava carregando, desci e resolvi tomar café numa barraquinha na praia. Sentei numa mesa, a mais próxima do mar, as ondas vinham forte, a maresia deixava um gostinho salgado na boca, pedi um coco, o garçon era um jovenzinho, se chamava Henrique, tocava na banda do Dudu, me reconheceu, conversamos um pouco, perguntei por Ricardo, meu grande amigo, fiquei sabendo de algo meio que desagradável, rique me contou que Eduardo tinha viajado com a namorada, para um casamento de uma tia dela, este foi por enorme insistência de Bárbara. Me senti meio estranha por saber que o namoro tava indo de vento em poupa, para meu espanto Henrique disse: " Acho que esse namoro não demora muito, ele ta meio chateado com ela, depois que você o beijou a Bárbara ta mais ciumenta, controladora, acho que ele não aguenta muito tempo não, ele é como um passarinho, não gosta de gaiola não, e outra ela num é mulher pra ele, é uma gata, mas o tipo dele é outro, assim como você"; Caraca, fiquei tão feliz que deixei o coco cair no meu pé, mas nem senti doer nem nada, so depois o roxo, mas tudo bem, aquilo que o rique falou me deixou tão animada que resolvi entrar no mar, quando sai encontrei ricardinho com outro amigo, um tal de Danilo, a princípio me pareceu muito chatinho, meio dificil, mas depois se soltou, ganhei mais uns amigos, quando percebi estavamos: eu, Ricardo, Henrique e Danilo, no maior papo! Depois do almoço fui convidada para ser espectadora do ensaio da banda dos meninos, fui super animada, pena que o dudu não estava, mas se ele estivesse acho que talvez eu não iria, mas não sei, meus sentimentos estavam embaralhados na minha cabeça, o namoro dele em crise me animou muito, mas me senti culpada por me sentir feliz com isso, mas era inevitável, estava quase anoitecendo, o ensaio estava mais para bagunça que outra coisa, derrepente uma voz conhecida, quando vejo Eduardo aparece, sozinho, os meninos fazem aquela bagunça, eu lá meio deslocada, ele nem tinha me visto ainda até Henrique gritar meu nome me deixando totalmente constrangida, dudu vem falar comigo, meio sem jeito também, me dá dois beijinhos, um de cada lado do rosto, nossa se ele soubesse o que eu senti, como ele é cheiroso, pelo amor de Deus, quase que agarro ele alí, a força na frente de todos, lindo, charmoso e cheiroso, como pode? Acabou o ensaio me despedi de todos e sai caminhando pela praia, quando vejo alguém me segue, olho pro lado, cabeça baixa, ombros largos, rostinho bronzeado, nariz empinado, aquela boca, os lábios rosados, pronto, tremi nas bases, chegou bem pertinho e ainda de cabeça baixa, caminhou do meu lado, eu sem conseguir pensar direito so me pertubava a presença dele, "Que diabos ele queria ali comigo? Me pertubar mais ainda?" Parei e respirei fundo, resolvi perguntar o que ele queria, a resposta foi franca e forte: " Vim te acompanhar não posso?", por essa não esperava, mas tudo bem, claro que podia, mas pra cortar logo assunto, ele tinha que sair do meu lado senão eu não iria aguentar a tentação era muito grande, o imã humano ali ao alcance dos meus lábios, disse que não ia mais caminhar, me sentei e disse que iria ficar um pouco alí, pra meu total desespero ele disse que ficaria alí comigo, "tô precisando mesmo conversar com o mar". Ficamos nós dois alí sentados na areia, a lua cheia, clareando tudo, as ondas do mar como música de fundo, a luz do luar iluminando os cabelos negros dele, o vento bagunçando, fazia redemoinhos na areia, assanhava nossos cabelos, fui me ajeitar e minha mão enconstou na dele, tirei rapidamente, meu corpo inteiro estava em chamas, a atração era forte demais, que droga, era uma tortura, como ele podia fazer aquilo? Do jeito que tava não dava pra ficar, e a iniciativa de mudar aquela situação tinha que ser minha...







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